Bem... Sinceramente não sei o que é mais caído: esse oba-oba todo em cima do filme ou o filme em si. Borat: O segundo melhor repórter do glorioso país Cazaquistão viaja à América tem até seus bons momentos, mas com certeza você já viu tudo isso em algum lugar. E melhor. Os Simpsons já entregavam os podres da sociedade norte-americana não é dessa década. Programas de TV, como o Saturday Night Live, já faziam um humor escrachado e ácido em torno da política e costumes do tio Sam.Nós mesmos já estamos mais que acostumados com essa linguagem que mistura jornalismo com humor. Já viu Casseta & Planeta? Borat é isso, só que no cinema e sem nada novo, genial, fenomenal ou excelente. É fácil constranger alguém na frente das câmeras dizendo o que ela não esperava ouvir ou fazendo uma pergunta que ela nunca pensou em responder. E é só isso que Sacha faz em seu filme. Um filme que supostamente deveria desbancar os norte-americanos, mas acaba deixando mal mesmo na fita o próprio Cazaquistão, como um país extremamente idiotizado e subdesenvolvido.
Com um senso de humor típico de um pré-adolescente, escatológico e quase sem sentido, fica difícil imaginar que os momentos mais politizados (e os únicos que realmente valem a pena ver) tenham sido propositais. Dá até pra rir, mas você consegue rir muito mais de graça, em casa, ligando a TV da sala.




