A única coisa que me levou pro cinema foi a curiosidade por uma história que podia render sim um caldo legal. Afinal, essa é a terceira versão do livro I´m Legend (1954) pra telona (a primeira é Mortos que Matam, de 64 com Vincent Price, e a segunda é A Última Esperança sobre a Terra, de 71 com Charlton Heston).A história de um mundo cuja população foi totalmente transformada em seres assassinos, e onde resta somente um homem não infectado, tem o poder político de um filme de zumbis e a capacidade de amedrontar de um bom filme de vampiros.
Só que Eu sou a Lenda passa longe dos dois. Aliás, só a presença de Will Smith já é sinal pra se passar longe do filme. O cara consegue transformar cenas que poderiam ser absurdamente tensas em um pastelão.
É difícil entender se Will tá com medo, tá sofrendo porque a família morreu ou se tá apenas apertado pra ir ao banheiro. Sem contar os monstrinhos de computação gráfica que mais parecem os robôs de Eu, Robô, só que com outro template.
Enfim. Não perca seu tempo.








