Quando será que alguém com bom senso vai perceber que não basta botar um jogo de videogame na telona pra aquilo se chamar filme? Bem que podiam aprender com a galera que adapta quadrinhos. No caso de adaptação de games, e Terror em Silent Hill é mais um ótimo exemplo da incompetência em fazer um game bacana virar um filme idem.
Eles capricham bonito na estética, na fotografia, nas atrizes peitudas e saradas e nos monstros recém-chegados do inferno, mas a impressão que dá é que foram filmando, filmando, e depois juntaram tudo numa seqüência não necessariamente lógica, pra parecer que existe um fiapo de história por trás daquele show de efeitos especiais.
E olha que os primeiros minutos do filme me enganaram direitinho. Tirando as óbvias forçadas de barra e o excesso de clichês (quem ainda engole a lorota da tal menina de cabelos pretos jogados na cara e com voz tenebrosa?), o visual copiado à perfeição do jogo da Konami é realmente de dar medo. Mas a partir de um momento, a impressão que você tem é de estar na sala da sua casa vendo algum amigo jogar (e mal) o seu Playstation.
O que mais da medo em Silent Hill é saber que quem assina o roteiro (se é que podemos chamá-lo assim) é o roteirista Roger Avary, que escreveu nada menos que o inspiradíssimo Regras da Atração e co-roteirizou Pulp Fiction, ao lado de Quentin Tarantino (precisa mais?). Só me resta lamentar e dizer que, com essa fraca adaptação, ele perdeu uma boa oportunidade de ficar em silêncio.
Um comentário:
Primeira vez que apareço por aqui e ADOREI! Tá de parabéns, cara! mantenha esse blog atualizado sempr hein! E volta a botar umas coisas de Lost que só aqui vejo essas paradas bacanas de fã mesmo. Presentão ter caído aqui. Vou espalhar pra galera.
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