Obrigado Por Fumar (Thank you for smoking) mostra como uma boa crítica social pode ser também engraçada. É como se Michael Moore (Farenheit 11/09 e Tiros em Columbine) aprendesse a contar piadas sem deixar de lado o ataque às grandes corporações e ao governo dos EUA.
Quem conseguiu realizar essa façanha foi o roteirista e diretor estreante Jason Reitman (O cara é filho de Ivan Reitman, diretor de Os Caça Fantasmas).Obrigado Por Fumar conta a história de Nick Naylor (Aaron Eckart), um lobista da indústria do tabaco que esbanja poder de persuasão. Seus melhores amigos são outros dois lobistas. Bobby Jay Bliss, que defende a indústria de armas de fogo e Polly Bailey, da indústria de bebidas. Juntos, eles são "Os Mercadores da Morte". Ah, detalhe... estes são os mocinhos da história.
E pra dar uma pitada forte de humor politicamente incorreto, Nick passa mais da metade do filme ao lado de seu filho de 12 anos, que aprende a amar a profissão do pai. Quando o filme tem tudo pra virar um melodrama-água-com-açucar ou está prontinho pra dar uma lição de moral chata, Obrigado Por Fumar mostra escancaradamente que existe muito mais entre o céu do politicamente correto e o inferno da verdade nua e crua. Pra você ter uma idéia de como o filme é bom, até a atuação da intragável Katie Holmes se transforma num raro prazer (com o perdão do trocadilho).
Vou parar por aqui porque qualquer detalhe além disso pode estragar sua experiência no cinema. Obrigado por Fumar é um filme que faz rir, mas também faz pensar. E isso sim é extremamente raro hoje em dia.

Rodado na loja de conveniência onde Kevin trabalhava, com um custo de 27 mil dólares (pagos com cartões de crédito, uns trocados guardados e a venda de uma coleção de revistas em quadrinhos), o filme conquistou uma horda de fãs e ganhou vários prêmios pelo mundo. Kevin recuperou a grana investida, a coleção de quadrinhos e ganhou um enorme prestígio pra rodar seus futuros projetos. E eis que agora, ganhamos de presente
O fato é que enquanto a série não volta, você pode se divertir com
Eis que Persephone não parou aí. Não precisei pesquisar muito na web pra descobrir que Persephone é o codinome de
"E em que raios de lugar eu acho os códigos?" - você se pergunta. Senta que agora começa a parte legal. Simplesmente em QUALQUER LUGAR. Estes símbolos estão espalhados pelo mundo. Tem encartado em revistas, em placas de rua, silkado em camisetas, escondido em sites pela web... Tem símbolo que já foi encontrado até em porta de banheiro público na Austrália e em reflexo de lata de Sprite num comercial de TV! Nem precisa dizer que isso virou uma febre na internet com pessoas dos quatro cantos do mundo divulgando como troféus os símbolos encontrados. E pode ter certeza de que, num post não muito distante, vou publicar todos eles aqui.

Transamérica não é diferente. Não neste sentido. Se todo road movie tem a mesma fórmula, alguma coisa tem de existir pra separar os bons dos ruins. Este filme do roteirista e diretor estrante Duncan Tucker concorreu a dois