17 julho 2006

[CINE] Ele voltou mesmo!

Antes de um ótimo filme Superman - O Retorno é uma belíssima homenagem e um grande presente para os fãs do último filho de Krypton. Bryan Singer, além de dirigir, respeitou a memória coletiva que todos temos desse super herói.

Na trama, o Super-Homem volta à Terra depois de uma ausência de cinco anos e encontra tudo mudado. Lois Lane está casada, tem um filho, e está prestes a ganhar um Pulitzer por sua matéria "Porque o mundo não precisa do Super-Homem". Nesse meio tempo Lex Luthor sai da prisão e dá início a mais um plano pra se tornar o homem mais poderoso do mundo.

"O Retorno" do título não se refere só à volta Super-Homem à Terra e aos cinemas. É também sobre toda a estética que fez de Superman: o Filme, de 1978, o que ele é até hoje. Está tudo ali, do figurino à trilha sonora, até o cabelinho-pega-rapaz caindo na testa do Super-Homem. As modenizações foram feitas na medida. O roteiro de Dan Harris e Michael Dougherty não contradiz quase nada do que já foi feito e respeita até aqueles mais novos que conheceram estão conhecendo o Super agora, na série Smallville (a responsável por trazer à tona o personagem que já andava meio esquecido).

Mas quem espera um filme cheio de pancadaria e lutas grandiosas com vilões megapoderosos à la X-Men ou Homem-Aranha pode se decepcionar um pouco. Superman - O Retorno é mais adulto e menos raso. As cenas de salvação enchem os olhos e são sim uma verdadeira montanha-russa, mas restringem-se ao salvamento de pessoas. Os grandes duelos estão em um outro patamar. Temos o duelo que o herói trava consigo mesmo tendo de assumir as perdas por sua ausência tão longa. Temos também a luta entre a inteligência de Lex Luthor contra os músculos do Super-Homem. A batalha mora no drama pessoal de cada personagem.

A escolha do elenco é uma vitória à parte. Brandon Routh (o novo Super-Homem) tem um talento enorme (e não confunda com aquele que, segundo o boato na web, precisaram diminuir digitalmente sob a roupa colada). Kate Bosworth, ao contrário de tantas críticas negativas, até que segura bem a onda. Já Kevin Spacey como Lex Luthor, pra variar, dispensa qualquer elogio.

Pra quem ainda está relutante em ver o filme, convenhamos, fazer um filme que fala de um alienígena superpoderoso que veste um colant azul e cueca vermelha por cima da calça em pleno século XXI e ainda assim é dramático, real e emocionante não é tarefa pra qualquer um. E Bryan Singer conseguiu brilhantemente.
Valeu, Bryan!

6 comentários:

Anônimo disse...

ainda não vi, mas já ouvi muito bem a respeito... agora, lanço uma dúvida de continuísmo... se ele se mandou em 1978 e voltou 5 anos depois, não deveria estar usando mullets e ombreiras? :)))

Anônimo disse...

meio longo, podia ter 25 minutos a menos. a primeira metade é mais legal q a segunda. e essa lois lane nova é uma natalie portman wannabe.

=))

Thiago Lasco disse...

hahaha, eu não sabia desse boato que o Superman estava mais pra Superbimboman !!!

e se o filme é menos Cinemark e mais adulto, eu topo. se não tivesse lido seu blog, acho que eu nem iria assistir.

Bailandesa disse...

Agora quero ver Samuk....
Parece que neste filme o personagem tá mais pra o Superhomem de Gil.
Bj

Leandro Alonso disse...

Na realidade não gostei muito do filme..

Será que era só eu que esperava um pouco de inovação? Uhm.. acho que sim.

Deve ser ao fato de que eu pertenço a geração Smallville. Enfim.

Abraços!

Unknown disse...

Samuca, adorei a crônica, cheia de informações e bastante instigante. Mas confesso que nunca achei o Superman , O FILME. Com a nova versão, descobri que ele é considerado assim pra muita gente. Vou ver, mas não agora. Meu desejo era poder ir ao cinema pra ver código da vinci, mas... não tem ninguém pra ficar com a malu. snifffffffffffffff!!!!!!!!!!!!
uai, porque vc nunca sugere o Freelancer nos seus links?