Tão pouco tempo pra falar da porrada de filmes e séries que tenho visto que não tá nada fácil.
Ainda bem que de vez em quando aparecem coisas assim pra tirar a poeira do blog: uma animação colaborativa produzida pelo Blu e David Ellis do Studio Cromie. Isso rolou no Fame Festival 2009. O video fala por si só:
23 setembro 2009
10 setembro 2009
[NEWS] A segunda volta é mais emocionante
Não tava conseguindo imaginar o que deu na Pixar em querer fazer uma continuação de Cars, provavelmente o filme mais fraco que eles já fizeram. Isso até ler o plot que vazou essa manhã.
Dessa vez a história gira em torno de um campeonato mundial bem ao estilo da comédia clássica de 65 The Great Race.
Junte a isso uma paródia de 007 com um Astor Martin chamado Finn McMissile que entra numa sub-trama com a caminhonete Mater baseada em Intriga Internacional do Hitchcock.
Só por essa mistureba de referências bacanas Cars 2 já promete ser infinitamente melhor que o original.
Coisa que a Pixar sabe fazer bem. Vide Toy Story 2 que conseguiu ser bem superior ao já bom Toy Story. Mais um pra lista de "aguardando ansiosamente".
Dessa vez a história gira em torno de um campeonato mundial bem ao estilo da comédia clássica de 65 The Great Race.
Junte a isso uma paródia de 007 com um Astor Martin chamado Finn McMissile que entra numa sub-trama com a caminhonete Mater baseada em Intriga Internacional do Hitchcock.
Só por essa mistureba de referências bacanas Cars 2 já promete ser infinitamente melhor que o original.
Coisa que a Pixar sabe fazer bem. Vide Toy Story 2 que conseguiu ser bem superior ao já bom Toy Story. Mais um pra lista de "aguardando ansiosamente".
04 setembro 2009
[BLAH] Esse sabe usar o que tem em volta.
Virei fã desse moleque. Saca só que o garoto está Apple Store de NY usando um Mac com webcam conectado na internet e iTunes. Só. E com isso tá virando hit no You Tube. Marrentão. Style. Foda.
E tem mais esse:
E tem mais esse:
13 agosto 2009
[CINE] O novo apartheid é legal.
District 9, filme dirigido por Neill Blomkamp, apadrinhado do Peter Jackson, já virou case antes da estréia. Pra entender o porquê, conheça primeiro o plot, que é baseado no curta Alive in Joburg (que foi dirigido pelo próprio Blomkamp):
Há vinte e oito anos aliens chegaram em Joanesburgo, na África. Eles não vieram com intenção de nos dominar mas também não trouxeram avanços tecnológicos. Assim, ficaram isolados no tal Distrito 9 enquanto as nações do mundo discutiam sobre o que fazer com eles. Mais uma raça pra dividir empregos e gerar mais gastos do Estado. O clima entre as raças fica tenso e aí começa a história pra valer. Qualquer semelhança com a vida real que rola no Distrito 6 em Cape Town não é mera coincidência.
Bom, voltando ao porquê de o filme já ser um case... campanhas superbem amarradas entre vários meios diferentes e que entregam conteúdo e interatividade, mais do que simples propaganda, já viraram regra seja pra vender cinema, refrigerante ou batata frita. O legal é quando elas são feitas com relevância de verdade com a história ou produto. E esse é o caso de District 9.
São cartazes espalhados pelas cidades dos EUA com proibição de entrada de "não-humanos", protestos contra filmes que empregam essa outra raça, banheiros públicos, taxis e ônibus apenas para humanos... um verdadeiro retorno à era do apartheid.
O site do filme é controlado pela fictícia MNU (Multinational United) com áreas pra humanos e não-humanos. Existe também um telefone real (1-866-666-6001) que cai no atendimento da MNU com várias opções, inclusive de busca por subempregos se você é um não-humano.
Tem até um blog de um não-humano que luta por direitos iguais, mostrando como a MNU espalha mentiras pra criar todo esse preconceito, todo escrito em lingua alien (com tradução, claro).
E o filme, que acaba sendo apenas mais uma entrega nessa experiência toda que mistura vida real e ficção, parece que vale todo o barulho. Pelo menos pelo trailer. O bacana é que a interação com a história já começou e pelo jeito nao vai acabar só com o filme.
Há vinte e oito anos aliens chegaram em Joanesburgo, na África. Eles não vieram com intenção de nos dominar mas também não trouxeram avanços tecnológicos. Assim, ficaram isolados no tal Distrito 9 enquanto as nações do mundo discutiam sobre o que fazer com eles. Mais uma raça pra dividir empregos e gerar mais gastos do Estado. O clima entre as raças fica tenso e aí começa a história pra valer. Qualquer semelhança com a vida real que rola no Distrito 6 em Cape Town não é mera coincidência.
Bom, voltando ao porquê de o filme já ser um case... campanhas superbem amarradas entre vários meios diferentes e que entregam conteúdo e interatividade, mais do que simples propaganda, já viraram regra seja pra vender cinema, refrigerante ou batata frita. O legal é quando elas são feitas com relevância de verdade com a história ou produto. E esse é o caso de District 9.
São cartazes espalhados pelas cidades dos EUA com proibição de entrada de "não-humanos", protestos contra filmes que empregam essa outra raça, banheiros públicos, taxis e ônibus apenas para humanos... um verdadeiro retorno à era do apartheid.
O site do filme é controlado pela fictícia MNU (Multinational United) com áreas pra humanos e não-humanos. Existe também um telefone real (1-866-666-6001) que cai no atendimento da MNU com várias opções, inclusive de busca por subempregos se você é um não-humano.
Tem até um blog de um não-humano que luta por direitos iguais, mostrando como a MNU espalha mentiras pra criar todo esse preconceito, todo escrito em lingua alien (com tradução, claro).
E o filme, que acaba sendo apenas mais uma entrega nessa experiência toda que mistura vida real e ficção, parece que vale todo o barulho. Pelo menos pelo trailer. O bacana é que a interação com a história já começou e pelo jeito nao vai acabar só com o filme.
11 agosto 2009
[CINE] Tipo calda de chocolate
Se G.I. Joe fosse uma comida seria aquele pedação de bolo de chocolate com leite condensado, calda, sorvete de creme e pizza fria que você ataca na geladeira de madrugada. É péssimo mas é delicioso.
Fui pro cinema pronto pra odiar, achar todos os defeitos possíveis e depois escrever um post cheio de sarcasmo detonando o filme. Me dei mal.
O roteiro é absurdo e cheio de furos, a Baronesa e o Storm Shadow parecem os vilões do Pokemón e o pano de fundo psicológico dos personagens tem a profundidade de uma novela mexicana. E tudo isso é colocado de uma maneira tão genuinamente despretensiosa e feita com o único propósito de divertir que realmente diverte. Muito.
G.I. Joe é provavelmente o filme mais fanfarrão que vi nos últimos meses. E também um dos que mais me divertiu.
A sensação que tive no cinema me lembrou muito aquela de chegar da escola e ver o desenho no Xou da Xuxa.
Não é pra levar a sério. É pra passar o tempo, não pensar em nada e ter um tempinho de puro prazer auto indulgente sem culpa. Como aquele bolo de chocolate na madrugada.
Fui pro cinema pronto pra odiar, achar todos os defeitos possíveis e depois escrever um post cheio de sarcasmo detonando o filme. Me dei mal.
O roteiro é absurdo e cheio de furos, a Baronesa e o Storm Shadow parecem os vilões do Pokemón e o pano de fundo psicológico dos personagens tem a profundidade de uma novela mexicana. E tudo isso é colocado de uma maneira tão genuinamente despretensiosa e feita com o único propósito de divertir que realmente diverte. Muito.
G.I. Joe é provavelmente o filme mais fanfarrão que vi nos últimos meses. E também um dos que mais me divertiu.
A sensação que tive no cinema me lembrou muito aquela de chegar da escola e ver o desenho no Xou da Xuxa.
Não é pra levar a sério. É pra passar o tempo, não pensar em nada e ter um tempinho de puro prazer auto indulgente sem culpa. Como aquele bolo de chocolate na madrugada.
04 agosto 2009
[CINE] Quase um filmão.
Inimigos Públicos é um filme bonito de se ver. Tem climão e ao mesmo tempo em que remete aos clássicos filmes de gângster, inova na câmera digital ágil e quase documental de Michael Mann (diretor também de Colateral, Ali e Miami Vice).
O elenco com Johnny Depp e Marion Piaf Cotillard, por si só, já valeria o ingresso.
Mas mesmo com seqüências de tiroteio e perseguição de tirar o fôlego e atuações impecáveis (até mesmo do mala Christian Batman Bale), Inimigos Públicos consegue ser chaaaaaato. Suas duas horas e meia parecem ser quatro.
OK que o olhar do diretor de fotografia Dante Spinotti e sua captação em alta definição digital criam telas lindas de se ver. A trilha também ajuda muito.
Mas tudo é carregado demaaais na emoção.
Tudo é tão denso, sublinhado e cheio de exclamações que cansa. Com meia hora a menos seria um filmão.
O elenco com Johnny Depp e Marion Piaf Cotillard, por si só, já valeria o ingresso.
Mas mesmo com seqüências de tiroteio e perseguição de tirar o fôlego e atuações impecáveis (até mesmo do mala Christian Batman Bale), Inimigos Públicos consegue ser chaaaaaato. Suas duas horas e meia parecem ser quatro.
OK que o olhar do diretor de fotografia Dante Spinotti e sua captação em alta definição digital criam telas lindas de se ver. A trilha também ajuda muito.
Mas tudo é carregado demaaais na emoção.
Tudo é tão denso, sublinhado e cheio de exclamações que cansa. Com meia hora a menos seria um filmão.
27 abril 2009
[CINE] Terror das antigas.
Numa pacata vila inglesa, misteriosamente todos os moradores caem desmaiados ao mesmo tempo. O resto do mundo perde total contato com eles. O exército entra em campo. Qualquer ser vivo que atravesse as fronteiras do lugar cai subitamente. Não é um virus nem uma arma biológica.
Alguns dias depois, todos acordam sem entender o ocorrido e tocam suas vidas normalmente. Nove meses depois todas as mulheres da vila dão à luz criaturas estranhas. Esse é o plot de Village of the Damned, clássico do cinema de horror que assustou platéias do mundo inteiro em 1960.
E o filme mantém sua vitalidade até hoje. O clima sombrio, os enquadramentos impecáveis e atuações arrepiantes.fazem você se esquecer que tudo isso foi produzido há quase cinquenta anos.Impossível não fazer um paralelo da sequência inicial, onde vemos toda a população caindo desmaiada, com The Happening, do adorado/odiado Shyamalan.
E não pára por aí. O que não faltou foi filme usando seqüências de Village of the Damned (Vila dos Condenados, como saiu aqui) como referência. Em 1995 John Carpenter pilotou a refilmagem, mas sem o brilho da versão original. Um filme que vale a pena assistir, mesmo que você não seja um fã de filmes de horror.
(Esse post é uma colaboração do meu amigo Leandro Corinto, fã e grande conhecedor de filmes de horror)
Alguns dias depois, todos acordam sem entender o ocorrido e tocam suas vidas normalmente. Nove meses depois todas as mulheres da vila dão à luz criaturas estranhas. Esse é o plot de Village of the Damned, clássico do cinema de horror que assustou platéias do mundo inteiro em 1960.
E o filme mantém sua vitalidade até hoje. O clima sombrio, os enquadramentos impecáveis e atuações arrepiantes.fazem você se esquecer que tudo isso foi produzido há quase cinquenta anos.Impossível não fazer um paralelo da sequência inicial, onde vemos toda a população caindo desmaiada, com The Happening, do adorado/odiado Shyamalan.
E não pára por aí. O que não faltou foi filme usando seqüências de Village of the Damned (Vila dos Condenados, como saiu aqui) como referência. Em 1995 John Carpenter pilotou a refilmagem, mas sem o brilho da versão original. Um filme que vale a pena assistir, mesmo que você não seja um fã de filmes de horror.
(Esse post é uma colaboração do meu amigo Leandro Corinto, fã e grande conhecedor de filmes de horror)
25 março 2009
[CINE] Cinema em 1 minuto.
Reclamando que a vida está cada dia mais corrida? Que não dá tempo pra mais nada, muito menos ficar vendo filme? Que tal assistir àquele longa exageramente longo em apenas um minuto?
Kill Bill em 1 minuto:
Forrest Gump em 1 minuto:
Kill Bill em 1 minuto:
Forrest Gump em 1 minuto:
Ah, se a moda pega. Quero ver Senhor dos Anéis em 1 minuto. E voce?
24 março 2009
[BLAH] Game Tube
Depois que o YouTube incluiu um modo de você botar links nos seus videos começaram a pipocar maneiras criativas de usar essa função. Mas a mais bacana que encontrei até agora foi essa que o Patrick Boivin criou pra fazer de seus videos de stop motion (aliás, todos geniais) um verdadeiro videogame.
Dica: Preste atenção na seqüência de letras que aparece no topo da tela. Na sua vez, você precisa clicar no botão vermelho quando a mesma sequência de letras aparecer do seu lado. E pronto: você repete a sequencia de dança e ganha pontos. Simples, divertido e vale pela animação quadro a quadro que ele faz.
Você primeiro escolhe seu personagem: Batman ou Coringa. Depois assiste a uns passos de dança que seu oponente faz. Joga aí:
Dica: Preste atenção na seqüência de letras que aparece no topo da tela. Na sua vez, você precisa clicar no botão vermelho quando a mesma sequência de letras aparecer do seu lado. E pronto: você repete a sequencia de dança e ganha pontos. Simples, divertido e vale pela animação quadro a quadro que ele faz.
17 março 2009
04 março 2009
[BLAH] Spaceinvädersopp
Finalmente tempo pro primeiro post do ano. Três meses depois. Trabalhar com internet dá nisso... Mas então, tô emocionado aqui com o clipe novo do Röyksopp que minha musa do Museando postou.
Canção linda, clipe lindo, direção de arte impecável. E poder de ressucitar o Com Pipoca. Divirta-se:
Happy Up Here from Röyksopp on Vimeo.
Canção linda, clipe lindo, direção de arte impecável. E poder de ressucitar o Com Pipoca. Divirta-se:
Happy Up Here from Röyksopp on Vimeo.
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